De tempos em tempos, revoluções!
Faço as minhas no mundo intocado,
abro o novo universo às canções,
eternizando, então, meu legado.
Minha poesia é aquele idioma,
falado forte aos loucos que buscam,
o toque, o verbo e o axioma
tão antigos que a outros ofuscam.
No Cosmo está o meu nome
e, no Caos, estou todo eu.
Na estrela que aparece e some
sou um rei e sou um plebeu.
Minha natureza é impiedosa,
rastros em morfoses do além.
A alma da prostituta vaidosa
movendo os sonhos de alguém.
Nada de mim é puro e quieto,
mas sou também aquele assustado.
Contudo, no espaço encoberto,
preparo o salto mais inusitado.
Bem-vindos sejam vocês andarilhos,
chegados cá com seus próprios pés
que, nos chãos de pedras ou ladrilhos,
souberam enfrentar qualquer revés.
Um comentário:
'...só laços então desatados,...'
Feérico!!!!!!!!
Postar um comentário