quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Fim do 1º ato

De tão pungente filme, desvario.
Cenas ardentes, claquetes surdas,
atores sem norte, trilhas mudas...
Dos despercebidos detalhes, frio.

De tão rápido o vento, amolado.
Olhos tão rasos, tez arrepiada,
lábios trêmulos, voz esganiçada...
De tão fraco o querer, degolado.

De tão prestimoso tempo, esperança.
Segue a orquestra com harmonia.
De um novo rumo, a sintonia.

De livre passo-a-passo, há dança.
As mãos unidas à eternidade.
Da mais pura coragem, verdade.

5 comentários:

Lenarcosta disse...

Que soneto metaforico! Por isso mesmo, proporciona a sutileza. A beleza do jogo das palavras eh propria de uma sensibilidade aguda, que so uma alma grande e nobre eh capaz. Dizer tanto sem falar muito, so a inteligencia de um poeta, romantico e apaixonado por tudo ou por nada, eh possivel produzir.

Lenarcosta disse...

Meu Filho, tudo que tu escreves eh muito profundo, vem de tao dentro, que pode-se ver o que vai no teu "eu".

Anônimo disse...

Teus poemas fazem o que há em mim de mais profundo despertar...quero viver essa poesia!!!Bjs e muita luz!!!

Anônimo disse...

oi lindinho, que bom q vc resolveu abrir esse espaço para colocar a multiplicar o q há de melhor em ti, essa sua escrita linda, seu amor.

Olha q tô achando q esse sua poesia é premonitória...

e no mais, c sabe...
... do meu amor.

Mariazinha

Anônimo disse...

bem, não se você se lembra de um papo nosso há muito, muito tempo atrás, sobre não existirem acasos e e sim acausos, mas querido se por qualquer questão desse tal "destino" eu nunca mais pudesse te ler ou saber de suas poesias, esse poema já me bastaria por toda uma eternidade.

Confesse!!! Escreveu captando por aí meu momento? Afinal, sabe-se lá a qual hoste angelical ou demoníaca você pertence, né mess.

beijos
i.