Mirra que me mira
sob o Sol matinal
já foi sátiro,
em noite invernal.
Da sala, as vozes
e a luz refletindo
a criança que renasce
sob risos, sob prantos.
Vem o canto natural,
da cigarra, do passarinho,
do olho abrindo sozinho
mirando a mira mirar...
Um sátiro espreitando
a vaga bater forte
sobre rochas da cabeça
reflexiva e incensada.
Na mirra o sátiro.
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Um comentário:
entendi um tanto seu processo criativo...
... e como nascem os mitos...
os sátiros vivem nas mirras...
e as mirras vivem nos sátiros...
...os olhos estão sempre por aí... espreitando
... nas rochas e na solidão... e de te ver... borbulham alegrias no coração...
guardei uns segredos do sátiro, depois te conto...
Beijo grande Sol de Minha Terra
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