terça-feira, 14 de julho de 2009

[ S.T. ]

Sim, nossa busca é constante. Tenho buscado nos espaços... Espaços geográficos e espaços diversos, entre o aqui e o éter, pois meu espaço é em qualquer querer que nasça e meu tempo é em qualquer coisa que exista. E se este pensamento alguma vez se enfraquece, finco-me à terra e abro a coroa ao céu, desejando lembrar... Desejando lembrar!

Sim, pois na encruzilhada me encontrei esquartejado, de peito ao ar e costas ao solo. E os solos que escutei foram das trombetas da eternidade, tocando a eterna e grave melodia gutural. E dançava, à existência totêmica e total, o casal mais antigo, espiralando em gozo pleno. Assim não hei de esquecer. Sigo, desejando lembrar... Desejando lembrar!

Sim, a minha pele é como a terra. Pode ser rachada, agredida, pisada, mas depois sara bem e mostra a força, pois sou filho dos mais antigos e nada pode mudar isto. Eu sigo então como luz e treva, terra e ar, fogo e água, pois não sou mais que paradoxo... Paradoxo mais que divino.

2 comentários:

Anônimo disse...

Como é bom ler seus textos!
As junção das palavras escolhidas por você formam textos tão belos...
Graças a esse paradoxo, algumas vezes você pode ser minha luz.
Obrigada!
Beijinhos ;*

Ass: Alana

luademim disse...

identificação 100%