sábado, 22 de agosto de 2009

Atemporal

Sou o Não Iniciado no caminho,
entregue à busca do tão impensado.
O meu dedilhado entrego ao pinho...
A rima ao presente, futuro e passado.

Conjugo as calas em tempo não dito,
derrubo as paredes dos quartos e salas.
Leões sem jaulas são aqueles que eu cito...
E aqui eu repito: respeito suas falas.

Os meus ancestrais não me deixam perdido,
seus tocantes discursos me chegam fatais,
matando as tais idéias do vencido.

Redimido que estou, entre os imortais,
nos gerais meus passos, de rosto erguido.
Eu sigo renascido entre os atemporais!

4 comentários:

Maviael Melo disse...

Massa poeta....

Deu vontade até de cantar...

Abraço e sucesso!

Mai ۞ disse...

És um eterno gesto nessa dança cósmica...
gostei do soneto, ficou lindo,beijo grande !
Luz e Força sempre!!

Lydia Goes Telles disse...

Muito legal Ju!!

Mais um que vai pra minha lista meu poeta!

Beijo grande

Nanci Cerqueira disse...

Que teu coração esteja sempre pronto a transbordar palavras cheias de
sentimentos! Tua alma grita nos silêncios das tuas inspirações!

Parabéns!!!

Bjs na tua alma