Ela era assim mesmo,
tinha os quadris desencaixados,
executava movimentos ofídicos,
quase se podia ouvir um sibilar.
É, ela era assim mesmo,
com aqueles olhos escuros,
trazia uma noite dentro de si,
toda coisa a ser desvendada.
Sim! Aquela era ela mesma,
sem promessas e sem negativas,
apenas ela ali, vivendo sinuosa,
sobre um palco de possibilidades.
Claro, ela era ela mesma,
dançava plena e hipnotizadora,
com suas presas e veneno,
entorpecendo... É, entorpecendo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
As bailarinas andam bailando pelos escritos de nossa expressão cheia de emoção. Será que dançam e trazem algum significado ou apenas bailam e nos hipnotizam com sua coreografia?
Grandeee escritor! Um beijo!
Alongue-se e Dance...A dançarina é linda, adorei Soluz, parece até comigo rsrsrs me identifiquei bastante e vivo isso, tu sabe... "Sim! Aquela era ela mesma,
sem promessas e sem negativas,
apenas ela ali, vivendo sinuosa,
sobre um palco de possibilidades."
Só estou apredendo ainda os movimentos ofídicos rsrsrsrs
MASSAAA!!!
Bjiluminado!
Interessante essa analogia da bailarina que é serpente...
é a grande verdade...
as serpentes que encantam os encantadores... hehehe...
A verdade maior ainda: Salvem as Bailarinas!
Tamo junto, irmão!
Saudades!
A dança é algo tão sublime, capaz de expressar as mais belas sensações, sentimentos e desejos.
Os teus escritos sempre me encantam, pela leveza e magnitude.
Xeruuuuuuu e que possa voltar para ver mais belezas.
2009 de grandes sucessos e sorrisos.
E o véu multicor sintilava à cada rodopio...
E seu poema continua dançando como/com ela.
tenho notado que suas escrivinhaduras têm vindo mais em terceira pessoa. Me lembrando um distanciamento do qual Drummond se valia muito bem. Muito bem.
beijos
i.
Eu amei... Posso amar esse poema? E porque não, né? Se ainda que não seja, nele me vejo refletida. E com a alma de bailarina, danço com a leitura de suas palavras...
Nossa fiquei inspirada, rsss!
Bjocas, primo.
Postar um comentário